Mandato tem duração de quatro anos e as 27 federações apoiaram a escolha.
O presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, foi reeleito para um mandato de quatro anos, até 2021. Segundo a assessoria da CNA, Martins, que liderou a chapa única na eleição realizada na sede da entidade, obteve o apoio das 27 Federações de Agricultura dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal, fato inédito.
O presidente reeleito chegou à primeira vice-presidência da CNA, em 2012, com a então presidente e atual senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Ele assumiu a presidência interinamente em 2014, com as licenças da senadora para a campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT) e, posteriormente, para ser ministra da Agricultura. Em 2015, Martins assumiu o cargo definitivamente até ser reeleito hoje. Após o resultado, Martins disse que um dos desafios da diretoria eleita será incentivar a contribuição sindical voluntária. “Nossa atividade precisa, como nunca, de uma CNA forte, organizada, preparada para os novos tempos. O nosso Sistema precisa ser renovado, transformado. Precisa ser vanguarda na prestação de serviços ao produtor, que sentirá a necessidade de fazer parte dele”. Ele ainda falou sobre a importância da representação classista para o desenvolvimento do Agro.
“Eu convoco os integrantes do Sistema CNA para que participem daquilo que sempre defendi nesta casa: uma Diretoria maior, colegiada, na qual cada um assuma sua cota de trabalho e responsabilidade. Devemos fazer desta casa a grande trincheira de defesa do produtor rural brasileiro”. Nos últimos meses, o presidente da CNA foi questionado em duas ocasiões e chegou a sofrer oposição dentro da instituição. Entre março e abril deste ano a entidade foi pressionada pela posição favorável à constitucionalidade do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento, à época, perdeu força e foi abafado. Em julho, entidades do agronegócio de Mato Grosso lançaram o movimento "Muda CNA", em um evento em Rondonópolis MT. Com representantes de associações de produtores e políticos daquele estado, o movimento pedia o fim da reeleição por tempo indeterminado e do pagamento de salário ao presidente da CNA, além de defender alterações na contribuição sindical. Cargos - A composição da Diretoria e do Conselho Fiscal da CNA para o período 2017/2021 ficou da seguinte forma:
Diretoria
- Presidente: João Martins da Silva Junior Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia - FAEB;
- 1º Vice-Presidente: Roberto Simões Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG;
- 2º Vice-Presidente: José Mário Schreiner Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – FAEG;
- 1º Vice-Presidente de Finanças: José Zeferino Pedrozo Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC;
- 2º Vice-Presidente de Finanças: Muni Lourenço Silva Júnior Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas - FAEA;
- 1º Vice-Presidente de Secretaria: Mário Antônio Pereira Borba Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA;
- 2º Vice-Presidente de Secretaria: Júlio da Silva Rocha Júnior Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo - FAES; Conselho Fiscal Efetivos:
- Maurício Koji Saito (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL);
- Raimundo Coelho de Sousa (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão - FAEMA);
- Hélio Dias de Souza (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia - FAPERON). Suplentes: - Silvio Silvestre de Carvalho (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Roraima - FAERR);
- Luiz Iraçú Guimarães Colares (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá
- FAEAP); - Ivan Apostolo Sobral (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe - FAESE).
Fonte: Estadão
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